terça-feira, 11 de junho de 2013

'Serpente das profundezas' é clicada no Golfo do México por cientistas

Peixe-remo ou regaleco é uma espécie de peixe que pode medir 17 metros.

Imagens ajudaram pesquisadores a estudar melhor o animal.

Exemplar de peixe-remo, também chamado de regaleco, que foi encontrado no Golfo do México (Foto: Mark Benfield/Louisiana State University)Exemplar de peixe-remo, também chamado de regaleco, que foi encontrado no Golfo do México (Foto: Mark Benfield/Louisiana State University)
Pesquisadores da Universidade Estadual da Louisiana, nos Estados Unidos, conseguiram captar imagens inéditas de um peixe-remo (Regalecus glesne), também chamado de regaleco, que vive nas profundezas do mar.

De acordo com Mark Benfield, pesquisador e responsável por realizar as imagens na região do Golfo do México com um veículo operado remotamente, as imagens ajudaram a dar mais detalhes sobre esta espécie no estudo publicado no início de junho no “Journal of Fish Biology”. Foi a primeira vez que o animal foi perfeitamente visualizado.

O regaleco é um dos maiores peixes do mundo. Segundo Benfield, essa espécie pode atingir entre 8 metros e até 17 metros de comprimento e vive em águas temperadas e tropicais, a uma profundidade de até 3 mil metros. Alguns pesquisadores gostam de se referir a este animal como serpente marinha.
Essa espécie de peixe pode medir até 17 metros de comprimento, afirma pesquisador (Foto: Mark Benfield/Louisiana State University)Essa espécie de peixe pode medir até 17 metros de comprimento, afirma pesquisador (Foto: Mark Benfield/Louisiana State University)Fonte: G1

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Usina de Gás Verde é inaugurada em Jardim Gramacho

Iniciativa vai abastecer a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com 70 milhões de m³ de biogás por ano

07/06/2013  » Autor: Ricardo Albuquerque / Fotos: Divulgação e Beth Santos

Na Semana Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura do Rio -  por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Comlurb -  e a empresa Novo Gramacho Energia Ambiental inauguraram nesta sexta-feira (07/06) a Usina de Gás Verde, em Duque de Caxias. A usina vai fornecer biogás produzido no Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho para a Petrobras. Inédita no Brasil, a iniciativa vai abastecer a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) com 70 milhões de m³ de gás verde por ano. O gasoduto é o único do mundo que liga um aterro sanitário a uma refinaria de petróleo.


O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Vieira Muniz, apertou simbolicamente o botão que deu início à operação da usina. Também paraticiparam da cerimônia o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, o presidente da Comlurb, Vinicius Roriz, e o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Marcos Belchior .


Muniz disse que a usina simboliza a transformação de um gás nocivo ao ser humano em energia renovável:


— O gás antes lançado diretamente na atmosfera agora é extraído e utilizado para gerar energia e também poderá ser usado, no futuro, na indústria alimentícia, em residências e em veículos a gás. Isso só foi possível porque encerramos as atividades do aterro, antes o principal contaminante da Baía de Guanabara, e construímos o Centro de Tratamento de Resíduos em Seropédica, para onde é levado o lixo domiciliar produzido no Rio.



O biogás gerado na decomposição da matéria orgânica no aterro é captado nos 301 pontos distribuídos por Gramacho. Em seguida, ele é transportado por tubulações para a Usina de Gás Verde, onde vai ser purificado seguindo as rígidas especificações técnicas da Petrobras, tornando a combustão mais limpa que a do gás natural do petróleo (GNP). O sistema de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) tem aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU).



— O pioneirismo desta inciativa mostra que é possível inovar e trazer novas tecnologias para o uso do resíduo, sem deixar de proteger o meio ambiente - disse o presidente da Comlurb.


Até o final do ano serão produzidos 7.500 megabytes com a parte residual do processo de produção do biogás para garantir energia suficiente para os horários de pico da própria usina. Em 2014, a usina deverá começar a produzir CO² líquido para ser usado na indústria alimentícia.